Lucas
23.38-43 TRADUÇÃO CONTEMPORÂNEA – A MENSAGEM
Um dos criminosos crucificados ao seu
lado blasfemava: “Que bela espécie de Messias é você! Salve a você mesmo! E a
nós também!”.
Mas o outro o censurou: “Você não tem
temor de Deus? Está recebendo o mesmo castigo que ele. Nós o merecemos, mas ele
não. Ele não fez nada para merecer isto”.
Então, ele disse: “Jesus, lembre-se de
mim quando o Senhor entrar no seu Reino!”.
Jesus disse: “Pode ter certeza. HOJE
VOCÊ IRÁ COMIGO PARA O PARAÍSO”.
Três seres humanos condenados. Dois deles eram ladrões,
homens culpados. Um deles era um Rei, um homem inocente!
Em relação
aos culpados a Lei era tão rigorosa que determinava que se o ladrão (uma vez preso) não tivesse
como restituir o que havia roubado ele deveria ser vendido como escravo e o valor
obtido com sua venda seria pagamento por seu roubo (Êxodo 22).
Ainda
relação aos culpados, aquele que tirasse uma vida deveria ter sua vida tirada. Desta
maneira, as pessoas iriam cumpri a Lei de não roubar e não matar, mesmo que
fosse por MEDO da Lei e não por AMOR ao próximo!
Um dos
ladrões na cruz apenas copiou o comportamento escarnecedor da multidão e viu
Jesus como um falador e o desafiou. O outro, a quem a tradição cristã chama de “o
bom ladrão” viu algo mais. Primeiro ele reconheceu que ele mesmo era CULPADO e
MERECIA a punição: “nós o merecemos...”. Segundo ele reconhecia que Jesus era
INOCENTE e não MERECIA a condenação: “Ele não fez nada para merecer isto”. E o
mais importante de tudo, o “bom ladrão” (seu nome era Dimas, segundo a tradição
cristã) reconheceu que Cristo era o Rei e que Seu Reino não era deste mundo: Então,
ele disse: “Jesus, lembre-se de mim quando o senhor entrar no seu Reino!”. Ele não
pediu que Jesus descesse da cruz, nem que livrasse a ambos da dura condenação. Ele
percebeu na pessoa de Cristo algo que transcendia a carne ferida e o sangue que
escorria pela cruz. Ele percebeu que ao seu lado estava o Rei prometido e a Ele se
submeteu sendo o primeiro a entrar no Paraíso com o Messias. Que rápida transformação Dimas experimentou, deixou a terra como um ladrão condenado e chegou ao Paraíso como súdito do Rei!
Assim foi o
Caminho proposto por Cristo, um Caminho repleto de pecadores arrependidos sendo perdoados.
Zaqueu também era ladrão, um corrupto que assim como Dimas foi perdoado. Zaqueu
teve tempo de restituir o que havia roubado e repartir entre os pobres seus
bens, Dimas não. Os dois receberam pela Graça o maior de todos os tesouros, a
salvação de suas almas!
Cristo tratou
com igual misericórdia aos dois pecadores, e ainda hoje é assim! Quando um pecador
arrependido recorre a Ele, encontra de imediato graça e perdão e a oportunidade
de viver em Cristo (como Zaqueu) ou morrer em Cristo (como Dimas), mas o
resultado eterno do encontro com o Messias é o mesmo, entrar no Paraíso!
Que todos
nós possamos fazer a oração de Dimas, o bom ladrão: “Jesus, lembre-se de mim quando o senhor entrar no seu Reino!”.
Um comentário:
Deus ama a todos igualmente. Esse amor é lindo, nos constrange. Um amor que não merecemos. Obrigada Senhor, pelo dia que me encontrastes.Um amor que excede todo e qualquer entendimento humano!!!
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