sexta-feira, 10 de maio de 2013

O SINAL DE JONAS




Em 1960 um pastor da Alemanha Oriental escreveu uma peça chamada O sina
l de Jonas. A última cena representava o julgamento final. Todos os povos da terra estão reunidos na planície de Jeosafá aguardando o veredicto de Deus. Eles não aguardam pacificamente, no entanto; ao contrário, estão reunidos em pequenos grupos, conversando cheios de indignação. Um dos grupos é um ajuntamento de judeus, facção que conheceu pouca coisa além de perseguição religiosa, social e política ao longo de sua história. Entre eles há vítimas dos campos de extermínio nazistas. Confabulando, o grupo exige saber que direito Deus tem de emitir a sentença deles, em especial um Deus que habita eternamente na segurança do céu.

Outro grupo é formado por afro-americanos. Eles também questionam a autoridade do Deus que nunca sentiu os infortúnios do homem, nunca conheceu a miséria e as profundezas de degradação humana a que eles foram submetidos nos porções dos navios de escravos. Um terceiro grupo é composto de pessoas que nasceram de relacionamentos ilegítimos, tendo sido motivo de piada e de riso durante toda a vida.
Centenas desses grupos estão espalhados pela planície: os pobres, os afligidos, os maltratados. Cada grupo aponta um representante para colocar-se diante do trono de Deus e desafiar seu direito divino de emitir a sentença sobre seus destinos imortais. Eles se reúnem em conselho e decidem que esse Deus remoto e distante que nunca experimentou a agonia humana não é qualificado para assumir a tribuna do julgamento a não ser que esteja disposto a adentrar o estado sofredor e humilhado do homem e suportar o que os homens suportaram.

A redação da conclusão final deles: "Deves nascer judeu; as circunstâncias do teu nascimento devem ser questionadas; deves ser mal entendido por todos, insultado e zombado por teus inimigos, traído por teus amigos; deves ser perseguido, espancado e finalmente morto num lugar público da forma mais humilhante".
Essa é a sentença passada a Deus pela assembleia. O clamor ergue-se a uma altura febril enquanto aguardam resposta. Então uma luz brilhante e estonteante ilumina a planície inteira. Um a um, todos que emitiram sua sentença contra Deus ficam em silencio. Pois, aparecendo no céu para todo o mundo ver, está a assinatura de Jesus Cristo com esta inscrição: "Cumpri minha sentença" – (“ESTÁ CONSUMADO”).

Deus cumpriu em SI MESMO a sentença! E por haver ELE já cumprido em nosso lugar a condenação ELE oferece o perdão de pecados a todos pecadores!

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