Mais uma semana em minha jornada como “pastor” de igreja e líder de uma comunidade. Sempre digo que não “SOU” pastor, apenas “ESTOU” pastor, ou seja, não é um título
e sim uma função que visa servir a Jesus e a Seu
povo com o máximo de amor e dedicação!
Esta semana foi especialmente confusa e estranha. Fui acusado ao mesmo tempo de ser “aliado” e defensor da “causa e agenda gay...” e na mesma semana, em um prazo inferior a 7 dias tachado de intolerante em relação aos homossexuais... um verdadeiro paradoxo e uma piada sem graça.
Em primeiro lugar tenho DIREITO como cidadão de pensar, pensar e logo existir!
Tenho minhas opiniões e a partir das Escrituras e de minha consciência me posiciono, sempre fui assim e talvez por isso Deus me permitiu ser alguém que tem voz profética em meio a um bando de seres alienados e que não passam de massa de manobra tanto de pastores, que visam seus próprios interesses, quanto de outras pessoas e movimentos (que tem se manifestado de maneira que considero exagerada e agressiva).
Tenho direito de dizer que MARCO FELICIANO NÃO ME REPRESENTA, bem como não me representam SILAS MALAFAIA, BOLSONARO, EDIR MACEDO e outros tantos que estão na mídia, não me representam e certamente não representam nossa comunidade, a Nova Vida.
Agora quando digo que estes evangélicos citados NÃO NOS REPRESENTAM não estou afirmando que JEAN WILLYS, o deputado, me represente. Ele representa seus próprios interesses e das pessoas que o elegeram.
No entanto o que espero das pessoas que leem meus comentários e perguntam frequentemente minha opinião sobre o tema do momento, a guerra entre os evangélicos e os LGBT é que tudo que não é feito com amor, tolerância e fé é pecado. Sou a favor do diálogo e do respeito. Respeito de opinião e de escolha. Para mim uma pessoa homoafetiva está dentro do seu livre direito de escolha, assim como as demais. Elas não podem ser tratadas “como se fossem pessoais normais...” porque não podem ser tachadas como normais ou anormais, mas devem ser vistas apenas como seres humanos, assim como eu. O tratamento que eu dispenso aos meus amigos homossexuais é o mesmo que espero que tenham em relação a mim, uma relação de respeito de ideias e escolhas. Antes de julgá-los, vou julgar a mim mesmo e analisar as coisas podres que se escondem no porão escuro de minha alma.
O princípio que me rege é o do AMOR de Jesus que a todos tratava com dignidade e através de seu grande amor atraiu todo tipo pessoas, pecadores. Eu sei, Deus sabe e o diabo sabe quais são meus pecados e minhas falhas. Isto nivela a todos por baixo, somos seres que carecem todos os dias da misericórdia de Deus, eu mais do que todos.
Meu recado aos que me julgam como aliado de qualquer lado desta guerra é que deixem as armas de lado, chega de guerra. Sentem e debatam usando a maior de todas as bênçãos que Deus concedeu a todos, a inteligência. E se quer saber o que penso, venha me conhecer antes de me julgar. Meus amigos fundamentalistas evangélicos, eu os amo. Meus amigos de orientação homoafetiva eu os amo e em mim todos encontrarão sempre uma pessoa humana, não diferente de você, que reconhece suas próprias falhas e tenta melhorar. Todos são bem vindos em meu coração e em meus afetos. É certo que não terei a mesma opinião sobre diversos assuntos, mas isto não será impedimento para que possa amar, assim como Jesus amou.
E se, para os evangélicos o fato de alguém ser homossexual é uma doença terrível e condenatória, lembre-se das palavras do Mestre do Amor, Jesus: “eu vim para os doentes e não para os saudáveis, pois os doentes é que precisam de médico”. E para o pessoal que pode pensar que todo pastor é igual e homofóbico pense que somos humanos e nem todos os humanos são iguais, independente de sua religião.
Eu sou eu, falo por mim e pela comunidade que represento. É certo que não levanto e nem levantarei bandeiras sejam elas quais forem. A única bandeira que carrego é a da cruz que anuncia que Deus fez as pazes com todos os pecadores, inclusive comigo. É tempo de diálogo aberto e desarmado. É tempo de buscar conciliação e respeito aos direitos de todos. Até mesmo os meus direitos.
Outra coisa, quando você vir alguém de minha comunidade participando de manifestações apenas respeite esta pessoa, não a condene. Acho que o grande desafio de nosso tempo é conseguirmos expressar uma forma de amor que não olha para o hétero, o homo, o negro, o branco e assim por diante. Temos que amar a todos como seres humanos, e lembrar que uma das maiores difamações que falaram contra Cristo era que Ele era um “amigo de pecadores...”. Este pecador que aqui escreve foi encontrado por este Amigo que me encontrou e tem andado comigo ao longo dos últimos anos de minha vida me ensinando que assim como fui alvo de seu amor escandaloso muitas outras pessoas também são!
Jesus Cristo veio salvar os pecadores dos quais EU SOU O PRINCIPAL, e eu sei que sou!
Aliás, a única causa que tem ocupado meu tempo nas últimas semanas é a causa dos pobres e daqueles que não tem comida, material escolar e remédios para seus doentes.
Nem sempre precisamos estar em posições extremas.
Pense nisto na próxima vez em que desejar insinuar que sou um defensor do LGBT ou que estou do outro lado da trincheira. Minha trincheira é outra, a trincheira do respeito e do diálogo!
Ah, e uma última coisa, Deus não me constituiu gerente do portão do céu, para que eu defina quem vai entrar no céu ou não! Deus sabe quem Ele vai salvar, afinal ELe é o cara.
Esta semana foi especialmente confusa e estranha. Fui acusado ao mesmo tempo de ser “aliado” e defensor da “causa e agenda gay...” e na mesma semana, em um prazo inferior a 7 dias tachado de intolerante em relação aos homossexuais... um verdadeiro paradoxo e uma piada sem graça.
Em primeiro lugar tenho DIREITO como cidadão de pensar, pensar e logo existir!
Tenho minhas opiniões e a partir das Escrituras e de minha consciência me posiciono, sempre fui assim e talvez por isso Deus me permitiu ser alguém que tem voz profética em meio a um bando de seres alienados e que não passam de massa de manobra tanto de pastores, que visam seus próprios interesses, quanto de outras pessoas e movimentos (que tem se manifestado de maneira que considero exagerada e agressiva).
Tenho direito de dizer que MARCO FELICIANO NÃO ME REPRESENTA, bem como não me representam SILAS MALAFAIA, BOLSONARO, EDIR MACEDO e outros tantos que estão na mídia, não me representam e certamente não representam nossa comunidade, a Nova Vida.
Agora quando digo que estes evangélicos citados NÃO NOS REPRESENTAM não estou afirmando que JEAN WILLYS, o deputado, me represente. Ele representa seus próprios interesses e das pessoas que o elegeram.
No entanto o que espero das pessoas que leem meus comentários e perguntam frequentemente minha opinião sobre o tema do momento, a guerra entre os evangélicos e os LGBT é que tudo que não é feito com amor, tolerância e fé é pecado. Sou a favor do diálogo e do respeito. Respeito de opinião e de escolha. Para mim uma pessoa homoafetiva está dentro do seu livre direito de escolha, assim como as demais. Elas não podem ser tratadas “como se fossem pessoais normais...” porque não podem ser tachadas como normais ou anormais, mas devem ser vistas apenas como seres humanos, assim como eu. O tratamento que eu dispenso aos meus amigos homossexuais é o mesmo que espero que tenham em relação a mim, uma relação de respeito de ideias e escolhas. Antes de julgá-los, vou julgar a mim mesmo e analisar as coisas podres que se escondem no porão escuro de minha alma.
O princípio que me rege é o do AMOR de Jesus que a todos tratava com dignidade e através de seu grande amor atraiu todo tipo pessoas, pecadores. Eu sei, Deus sabe e o diabo sabe quais são meus pecados e minhas falhas. Isto nivela a todos por baixo, somos seres que carecem todos os dias da misericórdia de Deus, eu mais do que todos.
Meu recado aos que me julgam como aliado de qualquer lado desta guerra é que deixem as armas de lado, chega de guerra. Sentem e debatam usando a maior de todas as bênçãos que Deus concedeu a todos, a inteligência. E se quer saber o que penso, venha me conhecer antes de me julgar. Meus amigos fundamentalistas evangélicos, eu os amo. Meus amigos de orientação homoafetiva eu os amo e em mim todos encontrarão sempre uma pessoa humana, não diferente de você, que reconhece suas próprias falhas e tenta melhorar. Todos são bem vindos em meu coração e em meus afetos. É certo que não terei a mesma opinião sobre diversos assuntos, mas isto não será impedimento para que possa amar, assim como Jesus amou.
E se, para os evangélicos o fato de alguém ser homossexual é uma doença terrível e condenatória, lembre-se das palavras do Mestre do Amor, Jesus: “eu vim para os doentes e não para os saudáveis, pois os doentes é que precisam de médico”. E para o pessoal que pode pensar que todo pastor é igual e homofóbico pense que somos humanos e nem todos os humanos são iguais, independente de sua religião.
Eu sou eu, falo por mim e pela comunidade que represento. É certo que não levanto e nem levantarei bandeiras sejam elas quais forem. A única bandeira que carrego é a da cruz que anuncia que Deus fez as pazes com todos os pecadores, inclusive comigo. É tempo de diálogo aberto e desarmado. É tempo de buscar conciliação e respeito aos direitos de todos. Até mesmo os meus direitos.
Outra coisa, quando você vir alguém de minha comunidade participando de manifestações apenas respeite esta pessoa, não a condene. Acho que o grande desafio de nosso tempo é conseguirmos expressar uma forma de amor que não olha para o hétero, o homo, o negro, o branco e assim por diante. Temos que amar a todos como seres humanos, e lembrar que uma das maiores difamações que falaram contra Cristo era que Ele era um “amigo de pecadores...”. Este pecador que aqui escreve foi encontrado por este Amigo que me encontrou e tem andado comigo ao longo dos últimos anos de minha vida me ensinando que assim como fui alvo de seu amor escandaloso muitas outras pessoas também são!
Jesus Cristo veio salvar os pecadores dos quais EU SOU O PRINCIPAL, e eu sei que sou!
Aliás, a única causa que tem ocupado meu tempo nas últimas semanas é a causa dos pobres e daqueles que não tem comida, material escolar e remédios para seus doentes.
Nem sempre precisamos estar em posições extremas.
Pense nisto na próxima vez em que desejar insinuar que sou um defensor do LGBT ou que estou do outro lado da trincheira. Minha trincheira é outra, a trincheira do respeito e do diálogo!
Ah, e uma última coisa, Deus não me constituiu gerente do portão do céu, para que eu defina quem vai entrar no céu ou não! Deus sabe quem Ele vai salvar, afinal ELe é o cara.
